terça-feira, 30 de julho de 2013

Maracujá de boi (Passiflora cincinnata Mast)

Também conhecido como maracujá do mato ou da caatinga
, é uma espécie perene que ocorre freqüentemente nas caatingas do Nordeste. É um cipó ou planta trepadeira, de gavinhas axilares, que necessita de suporte, ramando sobre arbusto.

É bastante resistente às secas periódicas e se desenvolve na maioria dos solos argilosilicosos ou silico-argiloso, mas parece
aceitar qualquer tipo de solo.

Os frutos processados são empregados na fabricação de suco, licor, doces, geleias, sorvete, picolé e musse. Esta frutífera é estratégica na alimentação dos animais silvestres e no suprimento de vitamina C do sertanejo.

Fonte: Embrapa Semiárido

Curta Defensores do Bioma Caatinga

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Pindobassú (Attalea pindobassu)

Pindobassú
(Attalea pindobassu B.)



A palmeira pindobassú (ou) pindobaçú, é nativa do semiárido brasileiro, mais precisamente na região norte do Estado da Bahia, nos municípios de Senhor do Bonfim, Campo Formoso e Pindobaçú, onde é endêmica, e o nome do último município deriva da planta, conseqüentemente pela população numerosa da planta. Confundida por muitos na região, pelo babaçú. É uma palmeira da família das palmáceae, pertencente ao gênero Attalea, assim como o babaçu. Muito aproveitada onde existe. Suas folhas, grandes, são usadas para confecção de coberturas de cabanas. E das amêndoas dos seus frutos, é extraído um óleo, muito utilizado na indústria de cosméticos.

Texto e foto: Erli Pinto dos Santos
Téc. Agropecuário
Graduando em Agronomia – UEFS

(74) 91966275

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Velame - Croton heliotropiifolius -

Velame (Croton heliotropiifolius

É um arbusto piloso típico e abundante na Caatinga, com cerca de 1 m de altura. Também conhecido como “velaminho”, "velande" e “velame-de-cheiro” . Suas folhas são grossas, ásperas e maceradas exalam um cheiro agradável devido ao óleo essencial que contém. Possuem flores melíferas dando origem a um mel claro. 

Na medicina popular é utilizado para dor de estômago,
mal estar gástrico, vômitos e diarréias (Randau et al., 2001).

Fonte: Flores da caatinga (INSA) e Embrapa Semiárido
Foto: Kalhil Pereira França

Macambira - Bromélia laciniosa

Macambira (Bromélia laciniosa)

Também conhecida como gravatá, caraguatá e craguatá. A macambira está presente nas caatingas do Nordeste, da Bahia ao Piauí. Planta herbácea, da família das Bromeliáceas, que cresce debaixo das árvores ou em clareiras, possui raízes finas e superficiais, folhas que podem atingir mais de um metro de comprimento por vinte centímetros de largura, espinhos duros, e um rizoma que fornece uma forragem de ótima qualidade.

Possui vários usos que vão desde a utilização da planta para evitar a erosão, até como alimento para a criação de caprinos, ovino e bovinos. Como sua folha possui modificações que dão uma natureza espinhenta a mesma, a macambira é queimada antes de ser oferecida aos rebanhos.

Seu fruto é uma baga de três a cinco centímetros de comprimento e diâmetro variando de 10 a 20 milímetros. Essas bagas quando maduras assumem uma coloração amarela, lembrando um cacho de pequenas bananas.

A macambira pode ser utilizada como planta ornamental, porém sua maior utilização é nas laterais de rodovias que cortam o semi-árido para evitar a erosão (isso devido ao fato de sua raiz ser do tipo fasciculada o que dificulta a erosão).

Fonte: Agefran Costa e wikipedia.
Foto: ESCOREL